sábado, 6 de junho de 2009

Atividade 13 - Avaliação da 1ª versão do grupo 2

O texto lido pelos integrantes do meu grupo foi "Compartilhamento de arquivos na internet. Pirataria ou não?" produzido pelo grupo 2.

Após a leitura da primeira versão apresentada, não tenho muitos comentários a fazer a respeito de imperfeições do texto, uma vez que esse está bastante coeso e bem escrito, além de adequado ao tema que se destina.

Um comentário que faço a titulo de "perfumaria" é sobre o primeiro paragrafo logo abaixo da citação dos siginificados do termo pirataria. Acho que ficaria inteteressante colocar algo como "o termo pirataria, em sua concepção no passado (...)" .

Quanto aos parâmetros de avaliação da primeira versão elencados na descrição da atividade, acredito que o grupo se adequou em todos eles.

Como sugestão de melhoria, acredito que aprofundar/continuar a discussão sobre pirataria como crime como direito enriqueceria o trabalho de vocês!

Parabéns!

sábado, 30 de maio de 2009

Atividade 12 - Avaliação do trabalho realizado

Avalio que a Atividade 12 não foi tão produtiva quanto poderia ter sido caso meu grupo tivesse se organizado melhor para a divisão das tarefas.
Não estabelecemos metas para cada participante e não delegamos atividades. Isso se refletiu na versão primeira que tivemos que enviar ao grupo 2, que foi incompleta.
A atividade foi realizada, mas acredito que poderia ter sido menos dificil e pesada, caso tivessemos estabelecido uma organização melhor de trabalho.
Entretanto, imagino que nao teremos problemas futuros, uma vez essa organização se estabeleça durante a semana.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Atividade 8 - Proposição de temas

Pesquisei nos blogs de alguns colegas e não encontrei temas parecidos com o que eu proponho trabalhar, qual seja: impasses éticos na clínica fonoaudiológica.

Tipo de texto: Ensaio
Resumo: irei trabalhar nesse texto aspectos relacionados aos impasses éticos apresentados na clínica fonoaudiológica, em suas diversas áreas [motricidade oral, surdez, linguagem, etc].
Tentarei traçar relações teórico-práticas e discutir como de fato as diretrizes éticas da profissão conseguem ser seguidas no ambiente clinico-terapêutico.

Referências:
Código de Ética Em Fonoaudiologia [http://www.fonoaudiologia.com/informa/etica/]

Ética na formação do fonoaudiólogo
[http://www.utp.br/proppe/seminariodepesquisa/PDFs/lp42%20-a6.pdf]

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Atividade 7 - Debate em grupos de discussão

Após realização da discussão em grupo durante a semana muitos temas foram colocados em pauta.
Para mim os mais relevantes dentre eles foram:

-Ética nas diversas profissões (biologia, estatística, fonoaudiologia, etc)
-Bioética: clonagem, pesquisas com células tronco.

sábado, 18 de abril de 2009

Atividade 6.2.2 - Argumentação a favor (RA par)

TEXTO: Variações sobre Arte e Ciência
QUESTÃO: Discussão sobre a especialização em massa dos cientistas

Nos dias atuais e sobretudo no ambiente acadêmico, é clara a grande especialização disponível aos cientistas. Cada vez mais o conhecimento é subdivido e oferecido de forma estanque, com temas bastante específicos.
Exemplo disso pode ser encontrado nas linhas de pesquisas apresentadas por institutos de pós-graduação em nosso país, como é o caso da USP - Campus Bauru:


"Linha 7 - REABILITAÇÃO DAS DEFORMIDADES DENTO-MAXILO-FACIAIS

Compreende estudos sobre deformidades dentárias e do complexo maxilo-facial determinadas pelas fissuras orofaciais e anomalias relacionadas, e, respectivas abordagens preventivas, interceptivas e corretivas."


Percebe-se nesse caso a marcada especificidade da linha de pesquisa, onde o cientista deverá traçar seus estudos baseados nessa premissa de reabilitação das deformidades dentárias e maxilares.
Nota-sa, portanto, que não serão levados em conta dados e conhecimentos acerca do sujeito fissurado labio-palatal, mas sim suas condições ósseo-dentárias, o que pode ser traduzido como uma proposta de estudo bastante específica e não generalista, que abrangeria o sujeito como um tudo.

Outro exemplo de abuso da especialização nos cuidados com seres humanos pode ser encontrado na seguinte linha de pesquisa, apresentrada pelo Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de São Paulo:


  • Avaliação, Prevenção e Tratamento dos Distúrbios de Audição por meio de Auxiliares de Audição.
    Descrição:
    Intervenção fonoaudiológica na deficiência auditiva através de recursos instrumentais (próteses auditivas).
Encontramos uma "super" especialização, uma vez que esse tema poderia ser englobado em um tema maior e mais abrangente como "Avaliação, prevenção e tratamento dos disturbios auditivos."
Sabe-se que tais disturbios são bastante numerosos e nem todos eles utilizam / necessitam de recuros instrumentais para sua eficaz reabilitação.
Um estudante que opte por uma linha de pesquisa como essa fatalmente acabará restringindo suas possibilidades de atuação e de adquirir conhecimentos amplos acerca do sujeito com quem está lidando e cuidando.

Esses foram apenas alguns exemplos claros de como a especialização de nossos cientistas pode (e vem sendo) bastante negativa para a produção de conhecimento nacional e também para a formação de profissionais da área da saúde.

Uma solução viável, seguindo minha linha de raciocínio aqui exposta, seria criar linhas de pesquisas mais abrangentes e não tão específicas, que permitisse ao cientista pesquisador adquirir conhecimentos que o levassem a um pensamento generalista pois, como torna-se óbvio, quem conhece o todo tem melhores e maiores condições de destrinchar esse todo em pormenores, ao contrário de quem apenas conhece uma parte: nunca se terá noção do tamanho e multiplicidade de onde essa parte está alocada.


FONTES:
www.unifesp.br
www.centrinho.usp.br

Atividade 6.2.1 - Argumentação a favor (RA par)

TEXTO: "Considerações sobre a Neutralidade da Ciência"
QUESTÃO: A importância de se discutir a neutralidade da Ciência


A questão da neutralidade na Ciência é sem dúvida um tema a ser extensamente trabalhado.
Dessa forma, sinto-me instigada a tecer alguns comentários a respeito.
Antes de ingressar numa universidade com grande produção de pesquisas, muitos alunos estão acostumados ao discurso de que produção literária é uma coisa e questões científicas são outras, sendo essas ultimas livres de qualquer posicionamento de opinião de seus autores.
No momento em que as "regras do jogo" da pesquisa e do estudo científico são colocadas à mesa, os estudantes percebem que tudo começa com o olhar, a observação de determinado ambiente e suas causuísticas, que por sua vez o levarão a levantar um problema, uma questão, uma inquietação que seja pertinente e passível de estudo, que possa trazer melhorias àquele ambiente.
Já aqui, ve-se que a ciência nas pesquisas tem sua gênese na visão que um sujeito tem sobre o que encontra ao seu redor, sobre as leituras que faz utilizando seus conhecimentos já adquiridos.

Considero ser extremamente difícil, que dirá impossível construirmos ciência sem acrescentarmos a ela nosso toque pessoal, sem emprestarmos aos nossos relatórios científicos nossa visão do problema, sendo essa construída com as ferramentas sociais e pessoais que fomos coletando ao longo de nossa caminhada de vida e acadêmica.

Nesse sentido, comungo com o autor do texto que o tema Neutralidade em Ciência deve ainda ser bastante debatido, essencialmente em ambientes acadêmicos, para que nossos futuros cientistas mostrem-se críticos à prerrogativa de que devem se manter distantes de suas produções e estudos cientificos: o bom cientista é aquele que usa de suas ferramentas internas para exteriorizar conhecimentos para o mundo.

Atividade 6.1 - Postagem de Comentários

Os comentários foram postados nos seguintes blogs:

- http://am038grebecchi.blogspot.com/2009/04/missao-5-estrutura-do-texto-cientifico.html
- http://renatoperondasilva.blogspot.com/2009/04/atividade-5b-estrutura-do-texto.html

- http://liciacosta.blogspot.com/2009/04/identificacao-dos-elementos-de-texto.html
- http://pri-am038.blogspot.com/2009/04/atividade-52-consideracoes-sobre.html

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Atividade 5

TEXTO: "Variações sobre arte e ciência" - Otávio Ianni


- Questões acadêmicas abordadas no texto:
O texto em questão discute questões de cunho acadêmico como a discussão acerca do estabelecimento de delimitações entre arte, ciencia, religião, sociedade. Acredito ser também de extrema relevância a discussão sobre a "especialização em massa" dos cientistas sociais, que ficam focalizados em um unico problema de estudo e acabam não analisando a situação como um tudo, em todas as suas particularidades.
Acho importante ressaltar esse ultimo tópico, uma vez que na minha área de atuação, a fonoaudiologia, mescla conhecimentos de areas diversas, inclusive das ciências sociais. Nesse sentido temos batalhado muito para que profissionais da fonoaudiologia tenham cada vez mais consciência do ser humano como um ser complexo, envolto em uma sociedade igualmente diversificada.



- Principais elementos do texto:

Título: Variações sobre a arte e ciência

Autor: Otávio Ianni - filiação: professor emérito da faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Estadual de São Paulo

Palavras- chave: não constam

Resumo: O texto traz à tona a discussão acerca da arte e da ciência, fazendo levantamentos, por exemplo, sobre como atualmente os cientistas têm cedido às exigencias de instituições e organizações que desejam transformar arte em algo "tecnificável". Ao longo do texto o autor discute situações em que arte e ciência se mesclam em detrimento de momentos em que são tomadas como conhecimentos díspares.


Referências:
BERMAN, Marshall. (1999), Aventuras no marxismo. São Paulo, Cia. das Letras.
BOHM, David. (1998), On creativity. Londres, Routledge.
CHANDRASEKHAR, S. (1990), Truth and beauty. Chicago, The University of Chicago Press.
DAEDALUS, (1974). “Art and science”, American Annals of Arts and Science, 115 (3),Paris,
Unesco.
COPÉRNICO, Nicolau. (1984), As revoluções dos orbes celestes. Trad. de A. Dias Gomes e
Gabriel Domingues. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.
FELLMANN, Ferdinand. (1984), Fenomenología y expresionismo. Barcelona, Alfa.
GADAMER, Hans-Georg. (1990), La herencia de Europa. Barcelona, Península.
GOLDMANN, Lucien. (1967), Dialética e cultura. Rio de Janeiro, Paz e Terra.
HABERMAS, Jurgen. (2002), O discurso filosófico da modernidade. São Paulo, Martins Fontes.
HOBBES, Thomas. (1974), Leviatã ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil.
Trad. de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo, Abril
Cultural.
KAUFMANN, Walter. (1991), Goethe, Kant e Hegel. New Brunswick, Transaction Publishers.
LEPENIES, Wolf. (1996), As três culturas. São Paulo, Edusp.
_____. (1974), “O 18 Brumário de Luís Bonaparte”. Trad. de Leandro Konder. In:
_____. Manuscritos econômico-filosóficos e outros textos escolhidos. Seleção de José Arthur
Gianotti. São Paulo, Abril Cultural.
MARX, Karl. (1968), O capital. Trad. de Reginaldo Sant’Anna. Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 3 vols.
MILLER, Arthur I. (2001), Einstein, Picasso: space, time, and the beauty that causes havoc.
Nova York, Basic Books.
NISBET, Robert. (1976), Sociology as an art form. Oxford, Oxford University Press.
RINGER, Fritz K. (2000), O declínio dos mandarins alemães. São Paulo, Edusp.


TEXO: " Considerações sobre a neutralidade da Ciência"

- Questões acadêmicas abordadas no texto:

Nesse texto percebi as seguintes questões de importancia academica: a importancia de se discutir a neutralidade científica e a relevante introdução dos PCN na discussão.

A neutralidade cientifica torna-se ponto importante de ser discutido em ambiente acadêmico uma vez que esse é berço para a maioria das produções cientificas.

Já a utilização dos PCN como forma de ilustrar a discussão traz à tona um importante documento e diretriz utilizado justamante para formar futuros cientistas com noção de que a Ciência não é neutra.



- Principais elementos do texto:

Título: Considerações sobre a neutralidade da Ciência

Autor: Marcos Alberto de Oliveira - Filiação: Professor Associado à Faculdade de Educação da Universidade Estadual de São Paulo

Palavras-chave: "Ciência; tecnologia; neutralidade; relativismo; imparcialidade;
Lacey."

Resumo: "O texto apresenta uma discussão da tese da neutralidade da ciência,
tomando como ponto de partida algumas formulações dos Parâmetros
Curriculares Nacionais. A neutralidade é analisada em três componentes: a
imparcialidade, a neutralidade aplicada e a neutralidade cognitiva. Procura-se
mostrar que, para não se cair no relativismo, a imparcialidade deve ser mantida,
mas a neutralidade aplicada não se sustenta, nem como fato nem como valor."


Desenvolvimento: O autor desenvolve seu texto intruduzindo como os PCN trazem em seu corpo a tese de nao neutralidade. Seguindo seu raciocínio, o autor levanta as caracteristicas do racionalismo e do relativismo e retoma o seu objeto central, a tese de não-neutralidade da ciência. Uma das idéias principais discutidas é de como jsutificar a tese de não-neutralidade sem tornar-se relativista. Ao final da discussão o autor conclui que a tese da não-neutralidade na ciência instiga o senso crítico da sociedae e ao mesmo tempo não é ameça à tese da imparcialidade que, segundo o autor, é essencial para se evitar o relativismo.


Referências:
______. Parâmetros Curriculares Nacionais, 1a à 4a séries da Educação Fundamental,
vol. 4 – Ciências Naturais. Brasília: Ministério da Educação e do
Desporto / Secretaria de Educação Fundamental, 1997.
LACEY, H. Valores e atividade científica. São Paulo: Discurso Editorial, 1998.
______. Is science value free?: values and scientific understanding. Londres e
Nova York: Routledge, 1999.
______. A tecnociência e os valores do Fórum Social Mundial. In: LOUREIRO,
I., CEVASCO, M.E. e LEITE, J.C. (org.), O espírito de Porto Alegre, São
Paulo: Paz e Terra, 2002.
BARBOSA DE OLIVEIRA, M.B. Desmercantilizar a tecnociência. In:
SANTOS, B.S. (org.). Um discurso sobre as ciências revisitado. São
Paulo: Cortez, no prelo.
SARDAR, Z. Thomas Kuhn and the science wars. Cambridge: Icon Books,
2000.
SHIVA, V. The violence of the green revolution : third world agriculture, ecology
and politics. Londres e Nova York: Zed Books, 1991.

domingo, 5 de abril de 2009

Atividade 4 - Relevância Temática

Encotram-se abaixo os títulos e respectivos resumos dos 3 trabalhos que escolhi para essa atividade. Ao final de cada resumo, o meu comentário acerca do estudo e minhas justificativas para as escolhas.

Título: A contribuição da neurolinguistica discursiva para a fonoaudiologia na construção de um novo olhar sobre a linguagem de sujeitos cerebro-lesados.
Resumo: A linguagem de sujeitos cérebro-lesados é um tema comum à Neurolingüística Discursiva e à Fonoaudiologia tradicional-hegemônica. Contudo, a Fonoaudiologia tradicional-hegemônica a interpreta exclusivamente como sistema de signos lingüísticos homogêneos, enquanto que a Neurolingüística a vê também como processo de significação e de subjetivação. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi compreender como se deu a formação do domínio do saber da Fonoaudiologia sobre a linguagem, bem como apresentar contribuições da Neurolingüística para a construção de um novo olhar sobre a linguagem de sujeitos com episódio neurológico. Para tanto, foi realizada uma investigação bibliográfica sobre o surgimento da Fonoaudiologia no Brasil, observando a co-ocorrência desse acontecimento com fatores históricos, políticos, econômicos e teórico-científicos. Foi feita, ainda, uma análise de enunciados de estudos realizados nestes últimos treze anos na Fonoaudiologia que abordam a linguagem em sujeitos cérebro-lesados. Por fim, foram apresentadas cenas enunciativas entre uma fonoaudióloga e alguns sujeitos com lesão neurológica e, a partir delas, foram analisados os processos da linguagem que, tradicionalmente, são interpretados como condições patológicas. Foi possível observar que a Fonoaudiologia surgiu a partir um modelo hegemônico da Medicina higienista e normativa, apoiando-se no mecanicismo empírico de produzir ciência, fato este que ainda consta das pesquisas tradicional-hegemônicas produzidas nessa área. Observou-se, ainda, que a Neurolingüística traz contribuições importantes para a Fonoaudiologia favorecendo a constituição de um espaço terapêutico fundamentado essencialmente na alteridade, na especularidade e na complementariedade. Além disso, esclarece a relação normal-patológico da e na linguagem, compreendendo os momentos de estereotipias, ecolalias e silêncios no fio discursivo como acontecimentos lingüísticos, inerentes à (indeterminação da) linguagem e que servem para o sujeito cérebro-lesado como recurso lingüístico para garantir a efetividade do seu dizer.

Comentário: Com o significativo aumento na rede de cuidadores que envolvem a pessoa cérebro-lesada hoje em dia, a fonoaudiologia cada vez mais vem ocupando seu espaço na atenção e cuidado com esses pacientes.
O surgimento da Neurolingüística discursiva possibilitou que profissionais da área da linguagem (lingüistas, fonoaudiólogos e neurocientistas) pudessem lançar um outro olhar a esses sujeitos: um olhar de complementariedade, que busca o que ainda permanece intacto, o que ainda pode ser trabalhado objetivando novas conexões e possibilitando uma comunicação fluente e produtiva.
Estando na área, tenho conhecimento de que muitas outras universidades por todo o país, que não só a UNICAMP, vem fazendo uso da teoria da neurolingüística discursiva, remodelando suas maneiras de trabalhar com sujeitos cérebro-lesados.
Nesse sentido, entende-se a grandiosa importância de estudos como esse em questão e a necessidade de projeção nacional desses estudos. Dessa forma, justifica-se minha escolha por esse trabalho.


Título: Fenda de lábio e (ou) palato e fonoaudiologia: aspectos de saúde sob a visão da família.
Resumo: INTRODUÇÃO: Fendas de lábio e(ou) palato apresentam alta prevalência e grande complexidade, gerando implicações na alimentação do neonato e, posteriormente, nos aspectos comunicativos e psicossociais. Por estas razões é necessária a assistência por equipe multiprofissional. Nesta equipe, o fonoaudiólogo tem a função de prevenir, tratar e(ou) minimizar os problemas alimentares e comunicativos do indivíduo afetado.
OBJETIVO: Caracterizar a assistência fonoaudiológica aos indivíduos portadores de fenda labial e (ou) palatina de uma amostra de pacientes no Ambulatório de Dismorfologia Craniofacial do Hospital de Clínicas-UNICAMP; caracterizar as orientações alimentares recebidas pelos pais das crianças afetadas no período neonatal. MÉTODO: Os dados foram coletados por meio de entrevista, dirigida por uma única pesquisadora, com pelo menos um dos pais ou responsável legal. Foi utilizado um roteiro, previamente estabelecido, contendo 35 questões. Foram entrevistados 26 pais e (ou) responsáveis por crianças com fenda de lábio e(ou) palato.
RESULTADOS: O atendimento fonoaudiológico foi prestado a 84,61% (22-26), sendo, a maioria, realizado em centros específicos de tratamento a indivíduos portadores de fenda labiopalatal. O atendimento referido foi orientação sobre alimentação e desenvolvimento de fala e linguagem. A terapia fonoaudiológica foi realizada em 50% (13/26), sendo que 53,84% (7/13) a interromperam por problemas geoeconômicos. Quanto à atenção neonatal, as orientações alimentares foram fornecidas ainda na maternidade para 73,08% (19/26) das famílias. Entretanto, isto não garantiu o ganho efetivo de peso para 84,62% (22/26) das crianças, levando ao atraso da correção cirúrgica em 66,7% (12/18) dos indivíduos.
CONCLUSÃO: A assistência fonoaudiológica, tanto preventiva quanto terapêutica foi precoce, porém não periódica. Mesmo realizada em centros específicos de tratamento, isso não garantiu facilidade de acesso, adesão ao tratamento e (ou) manutenção do mesmo. Quanto à atenção neonatal, as orientações alimentares não foram fornecidas na totalidade dos casos. Quando realizadas, foram feitas de maneira aparentemente adequada. Entretanto, esta prática, por si só, não garantiu a eficácia do ganho de peso, o que consequentemente atrasou as cirurgias corretivas. De modo geral, embora a amostra residisse numa região privilegiada, com maior oferta de serviço, foram detectados problemas tanto de acesso quanto de atenção primária. Tendo em vista estes aspectos e a alta prevalência deste defeito congênito, sugere-se a adoção de medidas para melhorar o atendimento primário destes indivíduos, incluindo programa específico no Sistema Único de Saúde. Neste contexto, elaborou-se um texto referente aos recursos alimentares para o lactente com fenda de lábio e(ou) palato, o qual pretende ser útil no seguimento ambulatorial dos afetados.


Comentários: A escolha desse trabalho justifica-se pela principal caracterisca do estudo: a realização de um levantamento estatístico acerca de um acometimento de alta prevalência da população brasileira. A fenda de lábio e/ou de palato necessita de cuidados especiais de uma gama de profissionais, como mencionado no resumo. O fonoaudiólogo está entre esses profissionais essencialmente com a função de trabalhar com os pais aspectos relacionados à alimentação e à linguagem.
Estudos como esse demonstram a ineficiência e até mesmo a inexistência de centros especializados nesse tipo de cuidado na rede pública.
A partir dos resultados desse trabalho pode-se conhecer o que o fonoaudiólogo vem realizando no cuidado com o paciente fissurado e o que ainda não está funcionando.
Acredito que esse estudo seja de grande valia para profissionais da área e também tem a função imediata de orientar fonoaudiólogos quanto ao seu trabalho com pacientes fissurados.
É importante também ressaltar que ao final do trabalho o autor deixa claro que ainda são escassos os recursos físicos e humanos destinados a esse tipo de cuidado na rede publica de saúde.

Título: Avaliação funcional da disfagia de lactentes em U.T.I. neonatal
Resumo: Os objetivos do presente trabalho foram: 1) avaliar a disfagia em recém-nascidos pré-termo, sindrômicos e patológicos, 2) detectar os critérios clínicos na avaliação da disfagia em recém-nascidos pré-termo, 3) analisar a associação dos achados funcionais e videoendoscópicos e 4) mostrar a importância da atuação conjunta entre o fonoaudiólogo e o médico otorrinolaringologista na avaliação da disfagia em recém-nascidos pré-termo, sindrômicos e patológicos.
A amostra foi composta por 15 lactentes nascidos no Hospital Maternidade de Campinas (SP), para os quais houve solicitação de uma avaliação fonoaudiológica por parte do médico neonatologista responsável. Todos os lactentes foram avaliados uma vez pelo mesmo fonoaudiólogo e pelo mesmo médico otorrinolaringologista.
A avaliação funcional da deglutição observou: a) a sensibilidade táctil extra-oral, b) a sensibilidade táctil intra-oral, c) o reflexo nauseoso e d) a movimentação dos bucinadores.
A avaliação da deglutição videoendoscópica analisou: a) sensibilidade na cartilagem aritenóidea, b) o choro, c) a aspiração, d) a queda de saturação e e) a penetração. Utilizou-se o Teste Exato de Fisher para pequenas amostras e cada hipótese foi testada com nível de significância de 0,05.
Ao final do estudo observou-se que existe uma relação de dependência estatisticamente significativa entre as variáveis: 1) aspiração após fase faríngea e a penetração (alta e baixa) e 2) sensibilidade extra-oral nas bochechas e a sensibilidade na cartilagem aritenóidea. Este último resultado mostra a associação entre um achado funcional obtido pelo fonoaudiólogo e um achado videoendoscópico do médico otorrinolaringologista, o que evidencia a importância do trabalho conjunto desses dois profissionais da saúde.

Comentário: A escolha deste trabalho se justifica pelo fato de mostrar claramente a importancia do trabalho em conjunto entre profissionais da fonoaudiologia e da otorrinolaringologia.
Acredito que este trabalho seja de impacto imediato à comunidade cientifica da area por demonstrar como é eficaz o trabalho conjunto entre esses dois profissionais. E tal prática pode ser aplicada de imediato, necessitando apenas do recurso humano disponivel, o que acontece com bastante frequencia em centros de especialidade médica tanto privados quanto públicos.

domingo, 29 de março de 2009

Atividade 3.3 - Texto Argumentativo e Decritivo

TEXTO DESCRITIVO
A apreciação do quadro de Portinari revela traços bastante marcantes. Entre eles, os pés dos lavradores de café, grandes e com grande sustentação do corpo dos trabalhadores, bem como as mãos e os braços: fortes e proporcionalmente grandes às demais partes corporais.
Além disso, é marcante a não-retratação dos rostos dos personagens do quadro e quando são revelados, estão de olhos cobertos ou fechados, apesar de manterem a sequência de trabalho retratada.
Ademais, destacam-se as cores nos tons de vermelho, branco e verde e o enquadramento diagonal da cena.
Percebe-se ainda a presença de uma mulher sentada, aparentando estar cansada, a olhar a rotina de seus companheiros de cafezal.

TEXTO ARGUMENTATIVO
A canção de Chico Buarque, intitulada Construção, retrata o dia a dia de um trabalhador da construção civil. No decorrer de suas estrofes, percebe-se a mudança de enfoque dado à narração desse cotidiano. Pode-se comprovar esse fato pelas estrofes: " Ergueu no patamar quatro paredes sólidas" [na primeira parte da música] ; " Ergueu no patamar quatro paredes mágicas" [na segunda parte] e " Ergueu no patamar quatro paredes flácidas" [na última parte].
Os diferente enfoques no decorrer da música podem ser explicados pela intenção do autor em dar veracidade ao fato dos operários muito comumente fazerem uso de bebidas alcoolicas após o almoço, fato esse que também levaria à morte trágica do operário, caindo do andaime.

sábado, 28 de março de 2009

Atividade 3.2 - Trabalho


Ao entrar em contato com as quatro formas de abordagem do tema "trabalho", percebi de início que delas poderia surgir uma linha de conexões.
A leitura do decreto-lei me levou a refletir acerca da irônica "obviedade" das relações de trabalho atuais.
Segundo o decreto, o salário mínimo deve ser "capaz de satisfazer, em determinada época e região do País, as suas necessidades [a dos trabalhadores] normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte". E a ironia reside justamente aqui: quantos conseguem satisfazer essas necessidades com o que recebem de salário mínimo?
Esse pensamento me levou ao quadro de Portinari, o qual retrata de forma bastante emblemática o dia-a-dia de trabalhadores rurais na colheita de café. O que dizer sobre a "contraprestação" mínima desses trabalhadores? O que recebem muitas vezes não lhes permite ao menos almejar novos horizontes, que dirá satisfazer suas necessidades.
Acredito que essa imagem não esteja tão distante de nossos dias, uma vez que cada vez mais trabalhadores deixam de buscar o algo além do mínimo, esse algo necessário e fundamental para a valorização de seu trabalho e que lhe permitirá trilhar novos caminhos.
Trilhar novos caminhos, sair do lugar onde se encontra, buscar o melhor. Nesse sentido recorro à descrição física de trabalho publicada no wikipedia: trabalho requer 2 elementos para ser produzido: força e deslocamento. Não bastando, claro, que esses dois elementos coexistam para que o trabalho exista, eles devem estar numa mesma direção.
Apesar de estarmos lidando com uma lei física, o conceito de trabalho pode ser transposto para outro sentido de trabalho: o de realizar alguma atividade obtendo-se uma remuneração mínima para tanto. Quero dizer que não basta somente termos força para exercermos o trabalho se não a aplicarmos numa direção coerente. Da mesma forma que sem força ou sem um plano de deslocamento estaremos lidando com uma situação contraproducente e sem sentido!

Exemplo disso encontramos na letra de Construção, de Chico Buarque, onde em sua segunda parte o autor traz a historia de um trabalhador "desregulado", sem um deslocamento planejado e sem organizações de suas forças, destinadas a propósitos outros que não os de seu trabalho.

Trazendo a discussão do tema "trabalho" para minha área de estudo, a Fonoaudiologia, posso dizer que essa palavra é muito preciosa e bastante usada em minha prática clínica e acadêmica. Isso porque a todo instante estamos trabalhando algum aspecto relacionado a comunicação, ou estamos atentas aos acidentes e intercorrências decorrentes da prática de trabalho de nossos pacientes (a fim de prevenir e também reabilitar, especialmente na área de audiologia); muitas vezes somos convidadas por nossas supervisoras a dizer às crianças em atendimento: "vamos trabalhar isso hoje" ao invés de "hoje vamos brincar disso". É importante que nossos pacientes entendam que nossos atendimentos são um conjunto de força [do terapeuta e deles] direcionada e somada a um deslocamento em busca do objetivo traçado para cada um deles.
Tudo isso faz com que vários estigmas da fonoaudiologia sejam dissipados, entre eles o de que apenas brincamos em terapia e de que não temos um campo vasto de atuação [vide possibilidade de atuar em empresas e centros de atenção à saúde do trabalhador].

Além do mais, estudar sempre é um trabalho, no sentido mais amplo e completo do termo, uma vez que empregamos força [física e de vontade!] em busca de uma contraprestação, seja ela a satisfação de conhecer e aprender, seja o recebimento de bolsas de estudo, seja porque vamos utilizar o conhecimento adquirido em algum ambiente de trabalho financeiramente remunerado.

Isso posto, posso dizer que na Fonoaudiologia há, sim, muito trabalho!!

sábado, 21 de março de 2009

Atividade 2.3 - Modalidades de textos científicos

O ambiente acadêmico propicia a seus membros a oportunidade de realização de pesquisas e estudos científicos dos mais diversos temas. Com ou sem apoio financeiro inúmeras inovações teóricas e práticas vem sendo realizadas no meio científico brasileiro e mundial.
Com tanto conhecimento sendo produzido, não teria sentido se os achados cientificos ficassem aprisionados nas mãos de seus autores. Para tanto, surge a necessidade de se publicar, relatar e discorrer sobre o que se descobriu, conheceu, confirmou ou negou durante as pesquisas realizadas.
Nesse sentido, os textos científicos surgem para auxiliar os pesquisadores e permitir a quebra de fronteiras do conhecimento.

Basicamente podemos contar com 3 tipos de textos científicos: o artigo, o relatório e o ensaio.

O ARTIGO CIENTÍFICO
Essa modalidade de texto é a mais utilizada para a divulgação de resultados de pesquisas.
De forma geral segue um padrão de estruturação, o que permite a comparação entre diferentes artigos e também facilita a leitura e entendimento por parte da comunidade cientifica e pareceristas de agencias de financiamento e publicação.
Entretanto, pequenas variações entre esses orgãos podem existir, o que não chega a descaracterizar o conteúdo original.

Estrura geral de um artigo científico:
- Título
- Autores e filiação
- Palavras chave
- Resumo em portugues
- Resumo em ingles (abstract)
- Introdução
- Metodologia
- Resultados
- Conclusão
- Bibliografia
- Anexos

Exemplos de Artigos Científicos:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192004000500009&lng=en&nrm=iso

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982007000100004&lng=en&nrm=iso

O RELATÓRIO CIENTÍFICO
Os relatórios científicos geralmente são formulados para serem encaminhados a agências financiadoras de pesquisa, que necessitam acompanhar o andamento dos estudos. Entretanto podem também ser utilizados para outros fins acadêmicos.
Esse tipo de texto é essencialmente narrado e descrito, pois detalhará passo-a-passo o que se propunha realizar, o que e como foi de fato realizado e quais foram os resultados obtidos.
A diferença do relatório e do artigo está no grau de detalhamento das atividades realizadas e no caso do segundo, pode-se delimitar um tema emergido dos estudos e nao necessariamente discorrer sobre a pesquisa como um todo, como é o caso do relatório, onde todos os dados acerca do andamento da pesquisa deverão ser levantados.

Um realátório, assim como um artigo, varia de estruturação conforme o destinatário e suas regras de formatação, mas no geral, segue o seguinte esquema:

- Titulo
- Autores e filiação
- Dados acerca do vinculo dos autores com a instituição destinatária (número de processo, vigencia do apoio financeiro, etc)
- Resumo dos planos iniciais do projeto de pesquisa
- Detalhamento das atividades realizadas no período a que se refere o relatório
- Resultados obitdos até o presente momento
- Planejamento/cronograma de atividades futuras
- Bibliografia
- Anexos

Exemplos de Relatórios Científicos:

http://www.sprace.org.br/SPRACE/files/sprace-files/Relatorio2004.pdf

http://www2.ufpa.br/rcientifica/melhores_trabs_05/ed_06_crc.pdf

O ENSAIO
Pode-se dizer que o ensaio acadêmico é o menos rigido dos três tipos de textos aqui expostos. Isso porque nesse genero o autor pode expressar seus pontos de vistas acerca de determinado ponto, de uma maneira mais pessoal, sem fugir, entretanto, da noção de que trata-se de uma discussão acadêmica.
O tema a ser desenvolvido ao longo de um ensaio deve ser original e prender o leitor. No decorrer de sua estrutura, o autor deverá deixa claro seu posicionamento cerca do tema sem, no entanto, expor sua opinião como verdade absoluta, o que além de soar prepotente, pode afastar o ensaio da categoria de texto acadêmico, que incita discussões saudáveis.
Sugere-se trabalhar um tópico a cada paragrafo do ensaio, deixando o texto coeso e sem quebras repentinas.

Estrutura geral de um Ensaio
- Título
- Autores e filiação
- Parágrafo introdutório
- Parágrafos de discussão e desenvolvimento do tema
- Parágrafo conclusivo

Exemplos de Ensaios:

http://veja.abril.com.br/historia/descobrimento/ensaio.shtml

http://veja.abril.com.br/060208/pompeu.shtml

Atividade 2.2 - Cesar Lattes

Cesare Mansueto Giulio Lattes nasceu na cidade de Curitiba, na data de 11 de Julho de 1924 e não muito tempo depois, sagrou-se um dos maiores físicos e pesquisadores já conhecidos nacional e internacionalmente.
Aos 23 anos Cesar Lattes, como é conhecido na lingua portuguesa, realizou a descoberta de uma particula subatômica essencial para a estabilidade do átomo, juntamente com outros pesquisadores em um laboratório internacional.

A descoberta dessa particula, o meson Pi, obteve grande repercussão no meio científico, o que levou seus autores responsáveis a serem premiados com o Nobel de Física. Devido a pouca idade e prestígio internacionais (ainda por vir), Cesar Lattes não foi convocado ao recebimento do prêmio.

Apenas um ano se passou e Cesar, com o auxilio de outros estudiosos, demonstrou uma forma de se obter a particula meson Pi artificialmente.

Mais uma vez o estudo foi muito bem recebido no meio científico e por mais uma vez Cesar ficou fora das premiações.

No Brasil, Lattes foi peça chave no incentivo à pesquisa científica, configurando-se figura essencial para a concretização do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão financiador de fundamental importância para o incentivo de pesquisas e progesso da ciência brasileira.
Nasce jutamente com o CNPq, em 1951, um novo momento na Ciência e Educação em nosso país.

Outras instituições também muito tem a gradecer à figura de Cesar Lattes.
Dentre elas a Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Lattes foi um de seus idealizadores.
Ainda hoje seu nome ecoa com enorme gratidão pelos corredores da Biblioteca Central, Instituto de Física Gleb Wathaghin (IFGW) , Departamento de Raios Cósmicos e Cronologia (alocado no proprio IFGW).

Tendo em vista todos esses feitos de Cesar Lattes, um sem número de contribuições econômicas e acadêmicas advindas de seus estudos e feitos pode ser levantado.
Dentre eles a possibilidade de surgimento da chamada Física de Altas Energias (ou de Particulas elementares), que teve como pedra fundamental os conhecimentos acerca do meson - Pi.
Os estudos dessa área puderam contribuir não só para o engrandecimento da Física, mas também foram direta ou indiretamente fértil em areas como a Informática e as Ciências Médicas.

Ademais, como já dito anteriormente, uma nova era no incentivo às pesquisas no Brasil teve seu inicio com a crianção do CNPq e seus frutos, incontáveis, estão sendo vistos até hoje com milhares de financiamentos sendo concedidos aos cientistas do país, que dessa forma podem produzir e publicar conhecimento científico.

Ainda no âmbito acadêmico, não se pode deixar de comentar a importância do IFGW - UNICAMP nacional e internacionalmente, como sendo um dos poucos centros de estudos essencialmente experimentais de Física.
Com uma vida repleta de feitos memoráveis em um variado leque de áreas, em especial aos Estudos Físicos e o incentivo científico, Lattes parte desse plano no dia 09 de Março de 2005, após ter recebido inumeros premios e certificações, porem, infelizmente, ainda sem o "gostinho" de ter o Prêmio Nobel em seu nome.


"CIÊNCIA SEM CONSCIENCIA É A RUÍNA DA ALMA." (Cesar Lattes)

quinta-feira, 19 de março de 2009

Comentário publicado no memorial de um colega

Meu comentário foi postado no blog do Marcel [http://marcelmagu.blogspot.com/] por conta de considerar interessante sua trajetória exposta no memorial e também pelo ponto em comum de ambos sermos joseenses.Segue abaixo o comentário publicado em seu blog:

"Pelo que vi até agora, os joseenses estão para dominar o mundo!Gostei muito da sua história, que pelo pouco que você contou já é cheia de realizações, não é? Importante isso, aproveitarmos o que a Universidade tem pra nos oferecer.Muito sucesso pra você! E boa sorte com a vaga da dirtetoria! Um abraço!"

quinta-feira, 12 de março de 2009

Menorial da Minha Trajetória Acadêmica

Ingressei no ensino fundamental no ano de 1994 na escola estadual Francisco Lopes de Azevedo, na cidade de São José dos Campos, São Paulo.
Lá, cursei todas as séries do ensino fundamental, apresentando sempre boas notas e demonstrando crescente gosto pelas ciências humanas e biológicas.
Nas aulas de português lia jornais e livros paradidáticos que a professora disponibilizava, sem qualquer obrigatoriedade ou cobrança de leitura.
Participava anualmente das feiras de ciências promovidas pelo colégio e me sentia orgulhosa por poder apresentar as atividades que realizávamos durante as aulas.
Oito anos se passaram e em 2002 dei início aos estudos do Ensino Médio em um colégio particular chamado Teófilo Rezende, da mesma cidade. A característica que mais me marcou nesse colégio foi a diferença de tamanho das turmas, quando comparadas às classes da escola estadual. O menor número de alunos facilitou em muito meu aprendizado e de certa forma deixava o ambiente escolar mais aconchegante, por propiciar maior proximidade entre alunos e professores.
Foi nesse ambiente que comecei a me encantar com a idéia de estudar em uma universidade pública. No início, optei e direcionei meus estudos para cursar Letras. Pesquisando as Universidades e suas características, decidi que a Unicamp era a que mais se encaixa nos meus planos, devido ao grande incentivo às pesquisas.
Ao longo do terceiro ano do ensino médio, me dividia entre Letras e Lingüística.
Acabei prestando vestibular em 2004 para Lingüística na Unicamp e Letras na USP. Fui convocada para a segunda fase em ambas as universidades, o que me deixou muito feliz, porém não fui chamada para a matricula.
Dessa forma, em 2005 me matriculei em um curso preparatório para o vestibular, no colégio Anglo, ainda em São José dos Campos.
Mantinha a idéia original de prestar Letras, entretanto, o curso de Fonoaudiologia começou a despertar minha atenção.
Estudei sobre a área e não foi muito difícil me encantar, uma vez que precisei de cuidados fonoaudiológicos durante toda minha vida e acredito que muito do que sou hoje, devo às Ciências Fonoaudiológicas e à minha fonoaudióloga, que tenho como uma grande tutora em minha vida.
Iniciei as provas de vestibular em Julho, prestando Letras na Universidade Estadual de Maringá. Fui aprovada e estava disposta a me matricular ao final do ano. Porém, continuei matriculada no curso preparatório e assim sendo, ao final de 2005 prestei vestibular para Fonoaudiologia na Unicamp e na Escola Paulista de Medicina, e Letras na USP.
Fui aprovada na USP e na UNICAMP, mas optei pela segunda.
Ingressar na Unicamp foi, sem dúvida, uma de minhas maiores conquistas. O curso de fonoaudiologia é muito mais do que eu esperava e recebo todos os dias a confirmação de que estou na área certa e que poderei ajudar pessoas com as mesmas necessidades que eu tive quando busquei a fonoaudiologia.
Atualmente estou no quarto ano de graduação e desenvolvo um projeto de pesquisa de Iniciação Científica desde o segundo ano com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, acerca de qualidade de vida de alunos universitários.